quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

NOTÍCIAS DO RN


CIDADE DO RN CRIA MOEDA PRÓPRIA PARA INCENTIVAR ECONOMIA LOCAL


Cédulas de gostoso circulam no comércio da cidade
“Está totalmente proibida a troca ou negociação desta moeda social por dinheiro. Ela só poderá ser utilizada como meio de bonificação, na aquisição de mercadorias, por serviços, com comércio ou pessoas conveniadas ao Banco Solidário de Gostoso”. As normas de utilização estão imprensas em cada uma das centenas de notas de 50 centavos, 1, 2, 5 e 10 gostosos, cédulas que circulam há um mês no comércio de São Miguel do Gostoso, que fica a 112 quilômetros de Natal.
O município foi o primeiro do Rio Grande do Norte a aderir a um projeto desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e, consequentemente, pioneiro a utilizar uma moeda própria como incentivo à economia local. “Nossa moeda tem valor agregado. A ideia é que os lojistas do município usem este dinheiro como complemento de renda, beneficiando seus funcionários, empregados e estimulando o nosso comércio”, explicou João Eudes Rodrigues, presidente da Associação de Mulheres, Jovens e Produtores de Tabua (AMJP), entidade gestora do Banco Solidário do Gostoso. “Sim. Também temos um banco”, acrescentou.
João Eudes explicou que, para o município criar o Banco Solidário do Gostoso, foi preciso mais de um ano de discussões. “Trata-se de uma iniciativa da UFBA. Existe um projeto chamado Incubadora Tecnológica de Economia Solidária e Gestão do Desenvolvimento Territorial (ITES), programa desenvolvido pela Universidade Federal da Bahia, que executa ações do Governo Federal através da Secretaria Nacional da Economia Solidária”, disse ele. Ainda de acordo com o presidente, a proposta é a implantação de seis bancos semelhantes no Nordeste. “No Rio Grande do Norte nós fomos o primeiro”, orgulhou-se.
Gostoso no nome e na moeda
“1 gostoso vale um real. E as notas tem total segurança”, disse João Eudes. O presidente da AMJP contou que as notas foram confeccionadas em pepel especial, semelhantes ao da moeda oficial do país. “Elas foram feitas pela mesma empresa que faz o real. Tem, inclusive, alguns dos mesmos itens de segurança que o dinheiro convencional tem, como numeração de série e marca d'água”, revelou.
Para cada valor impresso, foram escolhidas figuras que caracterizam o município. “Os desenhos foram selecionados a partir de muita discussão no conselho gestor do banco. Nossa ideia foi estampar coisas que nos representassem”, disse João Eudes. “Na cédula de 50 centavos tem a imagem de um caju, fruta típica da nossa região. Na de 1 gostoso tem a feira agroecológica. Na de 2 gostosos foi impresso a Tabua, planta aquática que serve para se fazer artesanato e que dá o nome à comunidade onde fica o banco. Na de 5 gostosos tem a figura de um pescador, símbolo da pesca. E na de 10 gostosos existe o Boi de Reis, trazendo a nossa dança tradicional”, explicou.
Hoje, na cidade, João Eudes diz que circulam 1 mil gostosos. “A quantidade de notas eu não sei, mas o valor total em circulação é de 1 mil gostosos, ou seja, 1 mil reais”, afirmou. Ele explicou também que o Banco Solidário do Gostoso, que funciona na sede da AMJP, na comunidade de Tabua, oferece três diferentes linhas de crédito: Cred Jovem, Crédito para Consumo e Crédito para a Produção. “Quem tiver interesse, pode procurar o nosso banco e solicitar o crédito. Depois, é só ficar esperando a análise e liberação”. 
Uma das conquistas do Banco Solidário do Gostoso, ainda de acordo com João Eudes, é a falta de burocracia. “O que o banco quer é o compromisso no pagamento. Nesse sentido, foi criado um conselho gestor formado por instituições que atuam no município e que acreditam que uma nova forma de economia é possível”, disse ele. “O conselho define as principais linhas de ações do banco. A ideia é expandir para todos as comunidades rurais e sede do município. “No momento, mais de dez estabelecimentos comerciais aceitam. A maioria, supermercados”, afirmou. “Mas, estamos trabalhando para que em breve todos estejam aceitando a moeda, principalmente os postos de combustíveis, farmácias, lojas de roupas e os serviços de mototáxi, que são muito comuns em nossa cidade”, finalizou.
VIA G1


Governo Federal cancela convênio com a Prefeitura de Mossoró que perde R$ 17 milhões


O deputado federal Betinho Rosado, através de sua assessoria, comunica que o Governo Federal cancelou convênio com a Prefeitura Municipal de Mossoró, para a construção da Cidada da Ciência. 
O convênio havia sido assinado em 2008, e desde lá vinha tramitando no Ministério da Ciência e Tecologia. 
Assim, a Prefeitura de Mossoró deixará de receber R$ 17 milhões para a realização da obra. 
Eis o comunicado de Betinho, através de sua assessoria:  
“Lamentando, enviamos em anexo, correspondência do Ministério da Ciencia e Tecnologia, cancelando, em 31 de dezembro de 2012, o convenio ( 17 milhões ) assinado desde 2008, para contrução em Mossoró, da Cidade da Ciência”. 







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