Pesquisador social lança livro sobre principais opositores do cangaceiro Jesuíno Brilhante

No dia 8 o livro será lançado no município de Currais Novos, durante o evento "Cangaço e negritude – Jesuíno Brilhante e Os Limões". No dia 9, o lançamento será em Caicó no evento "Circuito Turístico Cangaceiro" e em Catolé do Rocha, na Paraíba, com debate sobre "Catolé – Praça de Guerra". No dia 10, Epitácio lança a obra em Patu, durante o "Patu Cangaço – Junco Livre" e em Messias Targino, durante o lançamento da Pedra Fundamental do Memorial Chica Brejeira (1884-2003) – "Matriarca da negritude potiguar".
O pesquisador social é natural do município paraibano Catolé do Rocha, mas foi criado em Patu, terra natal de Jesuíno Brilhante. Epitácio afirma que despertou o interesse pelas histórias do cangaço desde muito cedo, ainda na infância.
O livro, que retrata a história dos principais opositores do cangaceiro Jesuíno Brilhante, é uma produção independente. "Esse trabalho tem como principal objetivo desmitificar o cangaceiro, através da ilustração de fatos históricos do cangaço", afirma Epitácio.
Como fonte de pesquisa o escritor visitou lugares de memória, casas de cultura e, principalmente, obras memorialistas como o livro de Raimundo Nonato, "Jesuíno Brilhante, o cangaceiro romântico", e o ficcionista Ariano Suassuna, que dedicou "A pedra do reino" ao cangaceiro.
Outras fontes de pesquisa utilizadas por Epitácio foi a recuperação da primeira produção cinematográfica no Rio Grande do Norte, dirigida pelo cineasta Willian Cobbett, natural de Ipanguaçu, intitulada "Jesuíno, o cangaceiro". Segundo Epitácio, o livro traz também várias histórias contadas pelo diretor de fotografia desse filme, Carlos Tourinho.
O interesse pelos estudos do cangaço, fez com que o pesquisador entrasse há seis anos para o rol de membros da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço.
Entre as relíquias encontradas pelos pesquisadores da história de Jesuíno Brilhante e seus opositores, está um cadeado e uma chave, encontrados há trinta anos, na fazenda do Coronel João Dantas de Oliveira, no Sítio Patu de Fora. As peças museológicas foram encontradas pelo escritor Emanuel Cândido do Amaral, autor da revista "Jesuíno Brilhante em Quadrinhos", da série Igapó, editada na década de 1980, pela Fundação José Augusto, com apoio da Prefeitura Municipal de Patu (Gestão 1983-1988) e da Associação Cultural Universitária Patuense (ACUP).
Emanuel Cândido doou as peças durante a abertura do XIII Fórum do Cangaço, realizada na última segunda-feira (13), para a o acervo da Estação Cultural de Patu.
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