Igrejas evangélicas prestam apoio para combater a pobreza na República Dominicana
A Fundação Esperanza Internacional tem as igrejas evangélicas, principalmente as pentecostais, como principais aliadas na luta contra a pobreza de milhares de dominicanos e também haitianos. Essa organização trabalha com micro-finanças com enfoque ao desenvolvimento comunitário.
De acordo com a porta-voz da instituição, Patrícia González, as igrejas ajudam muito esse projeto que financia programas de educação, saúde e formação. “Recebemos mais apoio das igrejas protestantes, elas nos abrem as portas de seus templos, fazem devocionais antes de começar as reuniões com as comunidades, e ademais ocupamos seus espaços para consultas médicas, nas quais atendemos, às vezes, até 600 pessoas”, disse ela.
Na República Dominicana a maioria da população, formada por mais de 10 milhões de pessoas, vive com menos de dois dólares diários. “As igrejas são aliados muito respeitados pela comunidade, as pessoas as respeitam, mesmo que não sejam seus fiéis. As igrejas se identificam com o trabalho que Esperanza faz, sabem que não é um negócio, pois há uma fusão entre micro-finança e espiritualidade”, explicou a porta-voz da instituição.
O trabalho realizado por essa parceria ajuda as pessoas a superarem a pobreza, já que os micro-financiamentos não conseguem acabar de vez com o problema econômico. Com esse valor que consegue emprestado do Esperanza Internacional essas pessoas montam seus próprios empreendimentos e tentam mudar suas condições financeiras.
Com informações ALC
Governo do Irã lança campanha para “aniquilar todos os judeus do mundo”
Em meio à controvérsia internacional sobre se Israel deve ou não atacar o programa nuclear iraniano, os governantes da República Islâmica do Irã decidiram “atualizar” o seu objetivo estratégico de “varrer Israel do mapa”. Agora eles divulgaram oficialmente pela primeira vez que seu plano está mais ambicioso: aniquilar todos os judeus do mundo. Para alcançar o seu novo objetivo, decidiram usar uma conhecida há séculos, o antissemitismo.
Duas semanas atrás, os aiatolás (líderes religiosos muçulmanos) de Teerã e Qom desencadearam uma virulenta campanha antissemita em seus sermões. Um novo livro e um filme serão usados para ampla distribuição desses ideais. A ordem partiu do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei.
O material produzido pelo governo iraniano se baseia amplamente no antigo livro de ficção “Os Protocolos dos Sábios de Sião” para acusar os judeus e seus rabinos de conspirarem para corromper e governar o mundo.
Com o título “Como Israel deve ser destruído”, a obra de sete capítulos foi agraciada com o prêmio de melhor livro na feira do livro de Khorassan, em setembro, e agora será distribuída em todo o país.
Seus autores são identificados apenas como “seminaristas da cidade sagrada de Qom”. Eles basicamente estabelecem táticas para destruir Israel e os judeus do mundo. Em sua argumentação, citam o Alcorão, bem como os “sábios de Sião” para falar sobre “a visão de mundo judaica”, afirmando que a perseguição dos judeus ao longo dos séculos, inclusive o Holocausto nazista, foi uma “justa punição por seus crimes”.
São mencionados trechos do Alcorão que recomendam aos muçulmanos a ficarem longe dos judeus, por causa de sua “natureza pérfida e enganadora”. O livro lembra muitas das ideias do aiatolá Khomeini, grade opositor de Israel que liderou a revolução islâmica do Irã em 1979.
O editor do livro, Hojjat-ol-Eslam Mohammad Ebrahim-Nia, salienta que a publicação tem a força de um fatah (decreto religioso) e é obrigatória para todo muçulmano.
Ele acrescenta: “Apesar de todos os esforços para destruir este estado “criminoso”, ele continua existindo e, sob o disfarce do sionismo, continua seu ataque perverso ao Islã.
O filme antissemita “The Sabbath Hunter” não é novo, mas foi um fracasso com o público de cinema iraniano, possivelmente por ter poucos efeitos especiais como os filmes americanos. Agora, o líder supremo ordenou que ele seja exibido obrigatoriamente em todas as universidades do país. Os responsáveis por sua distribuição são os estudantes Basij, que invadiram a embaixada britânica em Teerã recentemente.
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