terça-feira, 23 de abril de 2013

NOTÍCIAS DO RN


Sindicatos do RN participam da greve nacional da educação



Em alusão a Semana da Educação, ocorre em todo país uma greve com duração de três dias. O movimento é organizado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e conta com as participações de representantes sindicais de todos os estados brasileiros. No Rio Grande do Norte, as ações são coordenadas pelo Sinte. “Além da nossa pauta nacional, temos a pauta local”, diz o coordenador  do sindicato Rômulo Arnauld, que reforça que a paralisação inclui as escolas municipais e estaduais.

Além da greve nacional, o foco é a valorização dos profissionais em educação. "Esta semana tradicionalmente se destina ao debate das questões educacionais e terá como prioridade o debate sindical da mobilização, mais um ano que estaremos lutando para que o piso salarial nacional seja efetivamente aplicado no nosso país com uma greve nacional nos dias 23, 24 e 25 de abril", explica em nota o presidente da CNTE, Roberto Leão. No dia 24 de abril será realizado um ato com representação dos estados na Câmara dos Deputados, em Brasília e também atos locais nas sedes de governo estaduais e municipais pelo país.

Segundo Rômulo, essa é a 14ª edição promovida pela CNTE. “O debate envolve piso salarial, o plano de carreira, a redução da jornada de trabalho, a aprovação do Plano Nacional de Educação e a destinação de 100% dos recursos do pré-sal para o setor”, diz.

A programação em Mossoró inicia nesta terça (23) às 07h30 no Sesi com uma assembleia geral.  Na quarta (24), ocorre a tribuna popular, a partir das 09h30, com atos na Câmara Municipal e a discussão de temas voltados às categorias. Na quinta (25), os profissionais do setor discutem o Plano Nacional da Educação, no Sesi, a partir das 14h.

O coordenador do Sinte diz que o momento é propício para as discussões, principalmente devido os últimos embates da categoria com o Governo do Estado, em relação a redução da carga horária e pagamento de horas extras aos professores. “A justiça deu ganho de causa em uma ação sobre a redução da jornada de trabalho. Foi determinado, em caráter liminar, que o estado deve pagar as horas extras trabalhadas, pois  1/3 da carga horária deve ser destinada para atividades extraclasse”, defende Rômulo que menciona ainda a revisão do plano de carreira do magistério, que, segundo ele, “ainda  está na Assembleia Legislativa e não avançou.”, finaliza.

Fonte: Jornal de Fato

Meteorologista discorda de previsão e aponta cenário favorável

O chefe do Setor de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot, defende mudanças sobre a avaliação de previsão de chuvas para a região litorânea e semiárida. Ele discorda, inclusive, do resultado da previsão de chuvas divulgado na sexta-feira, 22/04, em Maceió (AL), com relação à região do litoral nordestino. “Está um pouco distorcida da realidade, sou obrigado a discordar um pouco daquela previsão”, afirmou o meteorologista da Emparn.

Gilmar Bristot diz que a previsão levou em consideração o litoral e o agreste e uma pequena faixa regional do Nordeste, onde que as condições globais não interferem muito nas condições de chuvas para essa região. “A previsão que foi feita, de chuvas abaixo do normal, não vem muito de encontro a essa realidade que vemos hoje”, ponderou ele.

Bristot disse que na reunião de quinta e sexta-feira, dias 18 e 19, foi colocado que se estava vivendo um novo momento “e nós precisávamos analisar modelos de um cunho mais regional”. Segundo ele, esses modelos foram analisados “mas não foram levados em conta na hora de se fazer a previsão”. O meteorologista da Emparn acredita na possibilidade de chuvas de 700 milímetros nos próximos três meses, “com contribuição maior para o litoral”.

Ele ainda acrescentou que, pessoalmente, discorda da previsão anunciada de que “as chuvas serão abaixo da média no litoral”, mas não da metodologia utilizada. “A nossa opinião é um pouco diferente deles, mas não podemos colocar lá, porque a previsão é de consenso e, infelizmente, essa metodologia que está sendo adotada nessas previsões e nessas reuniões climáticas não leva em conta mais adiante o conhecimento técnico dos meteorologistas”, ponderou.

Segundo Bristot, as reuniões climáticas com os meteorologistas do Nordeste, que são feitas a cada mês em capitais e cidades diferentes, “estão considerando mais os resultados modelos, que diga-se de passagem, tem algumas deficiências e precisam ser melhorados”.

Para ele, em alguns momentos estão acertando as previsões, como acertaram para o semiárido, “mas aqui para o litoral, achamos que estão pecando um pouco porque estão considerando condições globais e nós queremos condições regionais para fazer a previsão para o litoral”.

Já a respeito da possibilidade dos agricultores plantarem neste fim de abril, Bristot disse que devem aproveitar as vazantes e as margens dos rios e reservatórios para aproveitar essa umidade.

Da Tribuna do Norte/ RG EM FOCO

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