segunda-feira, 1 de julho de 2013

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Projeto que institui política de Educação para o Campo será votado nesta terça


Na próxima terça-feira (2), será votado no plenário da Assembleia Legislativa o Projeto de Lei (PL) nº 297/2011, de autoria do deputado Altemir Tortelli (PT), que institui a Política Estadual de Incentivo à Permanência de Jovens e Adultos no Meio Rural através da Qualificação da Oferta Educacional. Este PL foi objeto de várias audiências públicas, seminários e mobilizações e tem pareceres favoráveis aprovados na Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, Comissão de Educação e Comissão de Agricultura.

A votação acontece a partir das 14h, no Plenário 20 de Setembro, na Assembleia Legislativa. “Considerando a importância do projeto para a permanência dos jovens no meio rural, para o fortalecimento da Agricultura Familiar, diminuição do êxodo rural e para a segurança alimentar das presentes e futuras gerações, temos certeza da sensibilidade de nossos colegas deputados para a aprovação desta nova norma jurídica”, diz Tortelli.

O Projeto institui uma política de incentivo à permanência através de uma educação voltada aos interesses do campo, com conteúdo que propicie a capacitação dos jovens. Visa à qualificação do educando em atividades rurais, para que ele adquira as habilidades necessárias para desenvolver projetos inovadores e que agreguem valor à produção familiar.

Trata-se de um conjunto de ações públicas para estimular o estudante a escolher o campo para viver e a agricultura como profissão. Nesse método, os alunos intercalam períodos de formação nas escolas com outros de trabalho na propriedade da família. Mais de 75% dos alunos que passam por esse tipo de formação continuam no campo, evitando assim o êxodo rural e contribuindo com o futuro da agricultura familiar e com a produção de alimentos. “O projeto prevê a adoção do ensino no campo através da chamada pedagogia da alternância, acumulando aprendizado com o tripé família, escola e propriedade, e experimentando, aprendendo e construindo seu projeto de vida”, afirma o deputado.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2000 e 2010, a população de 254 municípios gaúchos diminuiu. Conforme o estudo, pequenos municípios rurais com menos de 10 mil habitantes perderam parte significativa de seus moradores, que migraram para os centros regionais em busca de trabalho e estudo. “Assim, é imprescindível a adoção de políticas de valorização e incentivo à permanência dos jovens no meio rural. Ficar no campo e trabalhar como produtor rural precisa ser uma escolha por meio de uma educação adequada à realidade do campo e, ao mesmo tempo, que possibilite uma vida digna”, reitera Tortelli.
-“Lembro que a agricultura familiar é responsável por cerca de 70% dos alimentos presentes diariamente na mesa dos brasileiros, o que ainda impede que sejamos reféns de grandes multinacionais, de preços impostos ou de produtos transgênicos. Certo é que o futuro do campo depende de ações do presente. A educação é ponto chave”.


Recorde histórico: Brasil atinge menor nível de desigualdade social desde 1960


Na última década a renda dos 50% mais pobres do Brasil cresceu 68%, enquanto a dos 10% mais ricos cresceu apenas 10%. Brasil está mais igual e pobreza cai quase 8% só em 2011. Apesar do enfrentamento de crises financeiras mundiais, índice decresce três vezes mais rápido do que a meta do milênio da ONU, informa estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
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O Brasil atingiu em 2012 o menor nível de desigualdade desde 1960, apesar da crise na Europa. De acordo com a pesquisa “De volta ao País do Futuro” do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV), o índice de Gini – que varia de 0 a 1, sendo menos desigual mais próximo de zero -, caiu 2,1% de janeiro de 2011 a janeiro de 2012, chegando a 0,5190.

A projeção da FGV é que a desigualdade continue se reduzindo ano País, levando o índice a 0,51407 em 2014. “A má notícia é que ainda somos muito desiguais. Mas a queda é espetacular e deve continuar”, afirmou Marcelo Neri, coordenador da pesquisa.


A FGV mostra que a renda familiar per capita média do brasileiro cresceu 2,7% nos 12 meses encerrados em janeiro. É o mesmo crescimento registrado de 2002 a 2008, período considerado uma era de ouro mundial, e superior ao 0% de 2009, em função da crise financeira daquele ano. Postado por Marcos Imperial, via http://www.pragmatismopolitico.com.br

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