sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

NOTÍCIAS CRISTÃS

Mercado evangélico no país faz girar R$ 15 bilhões em vários segmentos





Na Universal, um novo templo só era autorizado se comprovassem arrecadação mínima de R$ 150 mil mensais, valor reduzido para R$ 50 mil depois da forte concorrência com outras denominações.

O preconceito do mercado com os evangélicos caiu por terra quando as cifras do mundo gospel começaram a se multiplicar na mesma velocidade de templos e fiéis. Com investimento maciço em comunicação, os crentes — assim chamados, embora nem todos gostem da expressão — passaram a ser vistos e ouvidos e, na última década, se consolidaram como o segmento religioso que mais cresce no país, alicerçado em muita fé e muito dinheiro. 

Para se proliferarem mais rápido, igrejas neopentecostais adotaram o regime de franquia. Na Universal, um novo templo só era autorizado se comprovassem arrecadação mínima de R$ 150 mil mensais, valor reduzido para R$ 50 mil depois da forte concorrência com outras denominações. Por ano, estima-se que sejam abertas 14 mil igrejas evangélicas no Brasil. De Bíblia na mão, oratória afinada e impulsionados pela imunidade tributária — benefício que abrange todas as instituições religiosas —, pastores fincam púlpitos em pequenos imóveis de esquina ou, com o dízimo cativo (de pelo menos 10% da renda) e pago rigorosamente pelos fiéis, erguem imensos templos luxuosos de norte à sul. 
As somas estrondosas rendem gritos de “glória” entre os mais fervorosos. O mercado evangélico no Brasil, com 42,3 milhões de adeptos, 60% deles da linha pentecostal, liderada pela Assembleia de Deus, faz girar cerca de R$ 15 bilhões por ano em diversos segmentos. É o mesmo volume movimentado pelo turismo religioso no país. A estimativa, incluindo dados de gravadoras e editoras, é da organização do maior salão gospel da América Latina, realizado todos os anos em São Paulo. 
O segmento gospel é o principal responsável pela sobrevida da indústria fonográfica. Muito menos suscetíveis à pirataria e ao compartilhamento de áudios pela internet — devido aos princípios dos fiéis —, CDs e DVDs cristãos estão sempre entre os mais vendidos, girando algo em torno de R$ 500 milhões anuais. Não à toa, a Sony Music criou, em 2010, um selo específico para a música evangélica no Brasil, blindada de ventos impetuosos que assombram o mercado tradicional.


CB

Teólogos defendem nova postura da Igreja C

Ao responderem questionário elaborado pelo Vaticano com tópicos sobre a família, teólogos alemães propuseram que a Igreja Católica adote um paradigma inteiramente novo sobre o sexo, com base não em avaliações morais, mas sim na fragilidade do casamento e na vulnerabilidade que as pessoas vivenciam em sua sexualidade.
O questionário é parte da preparação do Sínodo convocado pelo papa Francisco para outubro sobre os "desafios pastorais para a família no contexto da evangelização", informa o repórter Joshua J. McElwee, da National Catholic Reporter. 
Para os 17 representantes da Associação dos Teólogos Morais Alemães e da Conferência dos Teólogos Pastorais de Língua Alemã que já responderam o questionário, os ensinamentos da Igreja sobre o sexo vêm de uma "realidade idealizada". 
“Torna-se dolorosamente óbvio que o ensino moral cristão, que limita a sexualidade ao contexto do casamento, não possa olhar de perto o suficiente as muitas formas de sexualidade fora do casamento”, dizem os signatários da resposta ao questionário. 
Eles argumentam que as pessoas "não se satisfazem quando a igreja propõe apenas o celibato e o matrimônio como formas legítimas de viver". Os ensinos da igreja quanto ao valor da família não levam em conta a experiência. “À luz do Evangelho, a questão que se deve examinar é se as outras formas de viver poderão ser destituídas do veredito do pecado”, afirmam. 
Os teólogos assinalam, também, que para a maior parte dos católicos que se divorcia a declaração de anulação do casamento é "irrelevante" porque não percebe a nulidade do casamento, mas sim o seu fracasso "e porque anseiam uma vida apesar desse fracasso". 
Ao responder a perguntas sobre a proibição da igreja de métodos contraceptivos artificiais, os teólogos afirmam que “mesmo os católicos mais comprometidos não percebem o uso que fazem desses métodos como conflitantes com seu envolvimento na Igreja, o que poderia levar a mudanças em suas práticas sacramentais”. 
Eles propõem um paradigma com três dimensões: do cuidado, para "proteger o que é frágil", da emancipação, que "abra perspectivas novas quando a vulnerabilidade se tornou violação", e da reflexão, que “aceite a vulnerabilidade e contrarie a banalização e rotinização da sexualidade”. Eles dizem que o casamento poderia, então, ser "compreendido como uma instituição que projete esta fragilidade, não como uma instituição de obrigação”. 

Entre os teólogos que assinam o manifesto estão Antonio Autiero, professor emérito na Universidade de Munster; Karl-Wilhelm Merks, professor emérito na Universidade de Tilburgo; e Eberhard Schockenhoff, professor na Universidade de Friburgo, na Alemanha.

ALC
Notícia copiada de: http://www.noticiascristas

Evangélicos abrem 14 mil igrejas por ano


O preconceito do mercado com os evangélicos caiu por terra quando as cifras do mundo gospel começaram a se multiplicar na mesma velocidade de templos e fiéis. Com investimento maciço em comunicação, os crentes — assim chamados, embora nem todos gostem da expressão — passaram a ser vistos e ouvidos e, na última década, se consolidaram como o segmento religioso que mais cresce no país, alicerçado em muita fé e muito dinheiro.
Para se proliferarem mais rápido, igrejas neopentecostais adotaram o regime de franquia. Na Universal, um novo templo só era autorizado se comprovassem arrecadação mínima de R$ 150 mil mensais, valor reduzido para R$ 50 mil depois da forte concorrência com outras denominações.

DO BLOG PATU EM FOCO




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