quarta-feira, 5 de março de 2014

NOTÍCIAS CRISTÃS

Cresce número de pessoas sem religião, dizem especialistas do RS

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Para antropólogo, crença no sagrado existe e não precisa de mediadores.
Grupo já soma 5% da população do estado e 8% da brasileira.
Cada vez mais cresce no país o número de pessoas que se consideram “sem religião”. Sem uma ligação religiosa com qualquer crença tradicional, elas se dizem mais felizes. No Rio Grande do Sul, esse grupo soma 5% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Não ter uma religião não significa a perda da fé. De acordo com o antropólogo Rodrigo Toniol, a crença no sagrado existe, mas não precisa de mediadores. Ela está dentro de cada um na forma de energia e espiritualidade. 
“Quem se declara como sem religião é, sobretudo, jovem, com idade média de 26 anos. Eles não rejeitam valores religiosos, mas sim a institucionalidade ou até mesmo a mediação de sacerdotes o de uma igreja, por exemplo”, diz o estudioso
Toniol, que faz parte do Núcleo de Estudos de Religião da UFRGS, diz que o fenômeno dos “sem religião” ganhou força nos últimos anos: o grupo aumentou 70% em duas décadas e hoje representa 8% da população brasileira, de acordo com o censo do IBGE. 
“Há 8% de declarantes sem religião, o que significa que se eles fossem considerados como uma religião, seria a terceira maior do país, perdendo apenas para católicos e evangélicos. Espiritualidade e energia são duas palavras-chaves para entender este fenômeno”, explica o antropólogo. 
O professor de educação física Tiago Frosi é um admirador da filosofia oriental e garante que encontra a energia na meditação. “É como se fosse essa ideia de que somos parte da natureza do universo, mas não apegado a à ideia de um Deus fora de nós, o qual temos que adorar. Acho que esta divindade, este sagrado, é parte de nós mesmos e de tudo o que está à nossa volta”, diz. Frosi diz ainda que atualmente se sente mais feliz e mais conectado com os outros do que quando estava inserido em uma religião organizada. 
O professor de artes marciais Rodrigo Leitão também buscou apoio em muitas religiões, e procurou tirar de cada uma aquilo que acreditava. “Eu acredito em tudo um pouco e ao mesmo tempo em nada disso, mas não sou sem fé. Eu tenho muita fé na física, por exemplo”, conclui.

G1



Violência envolvendo religião cresce e é a maior em 6 anos

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1 entre 3 países do mundo tem alto grau de violência e hostilidade para com grupos religiosos 
Meninas paquistanesas rezam: hostilidade religiosa cresceu e chegou ao maior nível em seis anos
São Paulo – O número de países onde há hostilidade e violência para com grupos religiosos aumentou em 2012 e chegou ao seu maior nível desde 2007.

A descoberta foi do mais recente estudo do Pew Research.
1 entre 3 (33%) dos 198 países pesquisados tem alto grau de hostilidade e violência. Em 2007, essa taxa era de 20%.
Com exceção das Américas, ela cresceu em todo o mundo, principalmente no Oriente Médio e norte da África.
Além da hostilidade religiosa social, o estudo mediu a hostilidade religiosa por parte de governos e políticas.
29% dos países tinham alto grau dessa violência em 2012.
Os cristãos são os mais atacados no mundo: houve casos em 110 países. Em seguida, vêm os islâmicos: casos em 109 países.

Veja a seguir alguns números sobre a violência no mundo:

Tipos de religião
Número de países onde houve ataques (2012)
ReligiõesAtaques
Cristianismo110
Islamismo109
Judaísmo71
Outras (sikhs, ateístas, baha'i)40
Cultos populares (indígenas, africanos)26
Hinduísmo16
Budismo13

Governos que restringem religiões
- 64% da população mundial vive em países com políticas que proíbem ou restringem manifestações religiosas;
- 1 entre 3 países tem restrições a religiões consideradas altas e graves.

Minorias religiosas
- Em 2012, 47% dos países no mundo tiveram casos de minorias religiosas sendo atacadas por grupos majoritários (a taxa era de 24% em 2007);
- Por exemplo: Coptas ortodoxos foram mortos na Líbia em 2012, país de maioria islâmica.

Abuso de mulheres
- Em 32% dos países houve casos de mulheres violentadas por, supostamente, violarem normas religiosas sobre vestimentas adequadas.

Terrorismo
- 1 entre 5 países vivenciaram ataques terroristas envolvendo religiões, como Estados Unidos, Afeganistão, França e Quênia.

Mapas
Veja os mapas com o grau de hostilidade e violência em cada país. Primeiro, a violência social. Depois, o grau de restrições e violências por parte de governos.
As regiões mais problemáticas são o sul da Ásia, Rússia, Oriente Médio e Norte da África.
Pew Research


Notícia copiada de: http://www.noticiascristas.com/2014/02

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