A greve da educação seria desnecessária se o Governo da Rosa fizesse valer a Lei do Piso
Interessante que o DEM, partido da atual governadora do RN, foi um defensor ferrenho na busca de elevar o salário mínimo nacional para R$ 600,00, no último mês de janeiro, mas o mesmo partido governando o RN não quer cumprir o Piso Nacional do professor.
Depois de mais de um mês de greve da categoria docente anunciou que pagaria, de imediato (em junho, mas o piso é lei desde abril) o salário mínimo do professor, mas somente para aqueles trabalhadores que ainda não ganham R$ 890,00. Esses profissionais não chegam sequer a 1.000, segundo pesquisa de nosso sindicato.
Talvez alguém pensando que o governo está correto, pois se os outros profissionais já ganham acima do valor mínimo, não mais necessidade de se pagar o piso para os tais. Mas é preciso entender que o piso é valor mínimo que um professor em carreira inicial deve ganhar. O professor tem um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração. Esse plano já faz uma previsão de reajuste automático nos vencimentos do profissional e isso tem que ser obedecido. A Lei do Piso diz que o piso anda aliado ao Plano de Carreira. Existe um efeito cascata. Quando sobe o piso vai subindo todas as peças que formam a carreira do servidor, num mesmo percentual. Isso é lei e já existe desde um período anterior à instalação do atual governo. Todo político do RN sabe disso e quando se propõe a governar o Estado já vai consciente que necessita se adequar às leis estabelecidas. Ou não? Será que pensavam em revogar todas as leis? Não disseram isso nos palanques.
Postado por Profº Francisco Gondim às 17:41
Marcadores: greve da educação do rn
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