sexta-feira, 16 de novembro de 2012

NOTÍCIAS DO RN


Ministério da Saúde suspende repasses de Umarizal e mais 29 municípios do Rio Grande do Norte

O Ministério da Saúde suspendeu nesta sexta-feira (16) o repasse de recursos destinados à área de vigilância sanitária para 1.421 municípios que não abasteceram regularmente o Sistema de Informação Ambulatorial. No Rio Grande do Norte, 30 municípios estão na lista. A portaria publicada no Diário Oficial da União estabelece a mesma punição para 89 cidades que não cadastraram serviços de vigilância sanitária no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.


A verba que ficou retida é referente ao terceiro quadrimestre de 2012. Para recuperá-la, os municípios devem atualizar as informações nos sistemas do Ministério da Saúde, que repassará os recursos no mês seguinte ao da regularização.

A suspensão dos repasses é usada pelo Ministério da Saúde como forma de garantir a aplicação correta dos recursos e a prestação de contas das cidades. A suspensão só é feita quando os municípios atrasam o preenchimento das informações obrigatórias por pelo menos dois meses consecutivos.


Confira abaixo a lista das cidades do estado que foram atingidos pela suspensão:

Afonso Bezerra
Alto do Rodrigues
Antônio Martins
Canguaretama
Caraúbas
Carnaubais
Coronel Ezequiel
Espírito Santo
Governador Dix-Sept Rosado
Ipueira
Jaçanã
Jardim de Angicos
João Dias
Jundiá
Lagoa de Velhos
Martins
Olho-d'Água do Borges
Passagem
Pedra Grande
Pedro Avelino
Portalegre
Presidente Juscelino
Serra de São Bento
Serra do Mel
Sítio Novo
Taipu
Triunfo Potiguar
Umarizal
Várzea
Vila Flor

Informações do DN Online

MÉDICOS DO ESTADO COMPLETAM QUASE SETE MESES DE GREVE


Os médicos que trabalham na rede estadual de saúde completam sete meses em greve no próximo dia 27. Ontem (15), eles fizeram um manifesto, denominado “Fora Rosalba”, contra o governo de Rosalba Ciarlini (DEM). Categoria realizou uma caminhada que iniciou em frente à Associação Médica e terminou no Hospital Walfredo Gurgel.  De acordo com Geraldo Ferreira, presidente do Sindicato dos Médicos (Sinmed), a manifestação contou com a participação dos sindicatos dos funcionários da saúde, de odontologistas e membros do Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação de Ensino Superior (Sintest). “Todos nós estamos impacientes com o governo”, afirma Ferreira. Ao mesmo tempo em que ocorreu o protesto físico, houve um tuitaço, no qual usuários usaram as suas contas no Twitter para reclamar da gestão de Rosalba e colocaram a hashtag #ForaRosalba no final de suas postagens. Os médicos solicitam que o Estado siga o modelo que foi adotado pelo Piauí, em que aderiu de forma gradativa o piso salarial nacional de R$ 9.813, numa jornada de trabalho de 20 horas. “Nosso piso nem chega a três mil reais e nossa carga horária é de 40 horas”, afirma. Ele disse que vai encaminhar a proposta do novo piso para o governo. O Sinmed propõe que a adesão seja feita de forma gradativa. Quer dizer, que seja parcelado em 2012, 2013 e 2014. Geraldo Ferreira afirma que só podem ser nesses respectivos anos para que o problema se resolva logo na gestão atual. “Teve uma questão que foi resolvida no final do governo de Wilma de Faria e não foi implantada com Rosalba Ciarlini”, justifica. Esse impasse seria a implantação da gratificação de pessoas que trabalham em serviços de alta complexidade, como cirurgias e ambulatórios, que foi acordado quando Wilma de Faria ainda era governadora. Além da adesão do novo piso, eles reivindicam melhores ambientes de trabalho, visto que algumas unidades de saúde estão com uma péssima situação e assim, dificulta os serviços dos médicos.  Geraldo afirma que o dormitório onde ficam os médicos em alguns hospitais está com as camas quebradas, banheiro é o mesmo para homens e mulheres e falta de insumos para os pacientes.


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